A sustentabilidade empresarial voltou a ser amplamente discutida após o advento da pandemia do novo coronavírus. Os impactos que o setor industrial tem no meio ambiente, além de nossas próprias ações individuais, se tornaram ainda mais claras e preocupantes.

Assim, fica evidente que é preciso estabelecer um equilíbrio entre o desenvolvimento e a responsabilidade social – o que será cobrado futuramente pelo consumidor final.

BREVE HISTÓRICO SOBRE A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Antes de mais nada, é preciso estabelecer um limite entre o que era considerado sustentabilidade tempos atrás e quais são os novos conceitos vigentes.

Nos anos 70, os chefes de estado começaram o debate sobre o assunto, que, na época, era visto de forma muito distante da realidade empresarial.

Ao longo da década de 90, começou-se a entender os impactos socioambientais que uma empresa poderia causar na sociedade, tanto positiva quanto negativamente. Nesse período, elas destinavam recursos à iniciativas pró meio ambiente, mas atuavam de forma inteiramente externa.

Em seguida, nos anos 2000, o conceito de responsabilidade social ganha forma, mas ainda em ações muito pontuais.

Somente a partir de 2010 é que as companhias passam a ver a questão do desenvolvimento sustentável como parte da estratégia de negócios, criando ações e atitudes mais perenes e com foco no longo prazo.

Nesse sentido, a ONU, com participação de 193 Estados-membros, criou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Eles ditam 17 objetivos e mais 169 metas que devem ser cumpridas até 2030 (compondo a chamada “Agenda 2030”), visando guiar governos e empresas dentro de uma visão sustentável.

Dessa forma, seria possível contornar melhor desafios ambientais, políticos, sociais e econômicos que fazem parte da atualidade.

Nesse sentido, é importante notar que iniciativas massivas têm sido implementadas, mesmo nos países mais poluentes do globo, para garantir um avanço suportável.

MAS O QUE DE FATO É A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL?

O conceito trata de um conjunto de ações que visam aliar crescimento econômico com respeito ao meio ambiente e à sociedade. Desta forma, uma companhia deve se pautar através de condutas éticas, que respeitem o ecossistema o qual está inserida de todas as maneiras.

No quesito ambiental, sabemos que muitas atividades atravessam limites e promovem a degradação e escassez de recursos naturais. Por isso, é preciso tomar atitudes para reverter esse quadro, como praticar o reflorestamento, a compra de créditos de carbono e reciclagem.

Por outro lado, o âmbito social não deve ser esquecido. Hoje em dia, por exemplo, não existe o menor espaço para discriminação, uso de trabalho compulsório ou desrespeito às leis trabalhistas.

Ao mesmo tempo, oferecer respeito e transparência à sociedade, por meio da oferta de serviços justos, de qualidade e seguros ao consumidor, é algo essencial.

Essas mudanças fazem parte de uma demanda que veio principalmente com os millenials (nascidos a partir da década de 80), que hoje movimentam cerca de 40 trilhões de dólares na economia. Eles exigem que as organizações as quais trabalham e consomem sejam as mais sustentáveis possíveis.

Abaixo, mais alguns exemplos práticos de como implementar a sustentabilidade empresarial.

COMO IMPLEMENTAR A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Primeiramente, é necessário que na governança corporativa esteja inclusa a sustentabilidade em praticamente todos os processos da organização. Mudar a mentalidade geral não é fácil, mas deve partir da liderança.

Assim, líderes comprometidos não só com a gestão técnica, mas que tenham fortes valores enraizados em sua essência, são os melhores profissionais para garantir que projetos de sustentabilidade saiam do papel.

Conforme citamos, com o desenvolvimento sustentável não somente a sociedade, os colaboradores e a natureza ganham: a companhia também aproveita melhor seus recursos e ainda fortalece o employer branding.

Portanto, as empresas devem se atentar a três pilares quando falamos sobre sustentabilidade: ambiental, social e econômico, ou se preferir ESG (environmental, social e governance).

Veja alguns exemplos do que pode ser feito em cada área de atuação:

Ambiental
  1. Racionalizar água e energia elétrica de fábricas e escritórios;
  2. Reutilização de matéria-prima;
  3. Não escoar resíduos químicos ou esgoto em rios;
  4. Fazer a devida coleta e reciclagem do lixo produzido;
  5. Respeitar as leis ambientais;
  6. Fazer bom planejamento de insumos (por exemplo, papel demais colabora para desmatamento, mais uso de energia em toda a cadeia produtiva);
  7. Trabalhar em conjunto a cooperativas;
  8. Participar de logística reversa (reaproveitamento de materiais ou retorno ao processo produtivo);
  9. Se possível, usar fontes de energia limpa e renovável na produção;
  10. Compensação de carbono, reflorestamento;
Social
  1. Criação de projetos que colaborem na educação e desenvolvimento da comunidade onde está inserida;
  2. Garantir segurança e um bom ambiente aos funcionários;
  3. Investir em um bom atendimento ao consumidor;
  4. Tornar todas as informações claras sobre seus produtos e serviços ao consumidor;
  5. Respeito à gênero, classe social, raça e credos de seus colaboradores;
  6. Praticar igualdade de direitos dentro da companhia e no processo seletivo;
  7. Criar contratos justos para clientes e fornecedores;
Econômico
  1. Preocupação com os ativos da empresa, garantindo a boa operação;
  2. Responsabilidade fiscal;
  3. Agir de acordo com as leis do país;
  4. Controle financeiro e de recursos detalhado;

Esses são só alguns dos exemplos do que pode ser feito para aderir à sustentabilidade empresarial.

De acordo com o especialista corporativo John Elkington, os projetos devem ser ecologicamente viáveis, ecologicamente corretos e ecologicamente justos para serem classificados como sustentáveis.

Grandes players já se preocupam com esse fator, como é o caso da Unilever, que conta com grande parte dos insumos com origem certificada (pretendem chegar em breve a 100%) ou da Avon, que atua no combate à violência contra a mulher e no respeito à diversidade de gênero.

É bom entender que as mudanças globais ocorrem em ritmo cada vez mais acelerado. Atualmente, esse conceito pode parecer opcional, mas em um futuro próximo, certamente será um dos principais diferenciais competitivos entre as empresas, bem como critério determinante de consumo.

Segundo pesquisa da Ipsos, a proteção do ambiente por meio de governo será relevante para 85% dos entrevistados no cenário pós-pandemia. Isso reflete claramente a preocupação da população, que passa a cobrar também o setor privado.

Ainda, existem indicadores nas principais bolsas de valores mundiais que apontam as empresas que se preocupam com a sustentabilidade, como é o caso da Dow Jones (Nova York) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (B3). E adivinhe: elas saem na frente quando falamos em investimentos externos.

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