O futuro da gestão de agronegócios depende diretamente dos investimentos em tecnologia e inovação: eles precisam existir de forma contundente, conectando e agregando o máximo de informações. Embora o setor agrário seja o que mais tenha avançado em 2020, há um longo caminho para percorrer e desafios a superar.

Evidentemente, ninguém questiona o poder que o nosso campo tem e em como ele se destaca mundialmente.

Na contramão da crise, o PIB gerado pela agronomia cresceu 2% e, segundo o IBGE, representa entre 30% e 50% de toda a produção brasileira no ano passado.

Já em maio deste ano, a exportação bateu recorde na série histórica (desde 1997), crescendo 33,7% em relação ao mesmo período de 2020.

No entanto, devemos lembrar que a competitividade nesse ramo é global e completamente acirrada. Os altos investimentos de grandes potências agrícolas, como os Estados Unidos e a China, fazem com que os produtores brasileiros e as grandes organizações tenham que pensar sempre à frente.

Em um meio extremamente ágil e interrupto como esse, é necessário investir pesadamente em infraestrutura digitalizada e soluções que tragam cada vez mais eficiência. E é aí, então, que um excelente ERP torna-se parte fundamental para a gestão de agronegócio.

CENÁRIO SOBRE A DIGITALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO E A CONECTIVIDADE NO BRASIL

Enquanto nas cidades brasileiras e em outros segmentos de mercado conceitos como IoT e IA são mais do que uma realidade, no campo o panorama é bastante diferente.

Devido a problemas que se resumem basicamente como ausência de cabeamento e larga conectividade nas plantações ou mesmo nos pastos, necessidade de altos investimentos ou puro desconhecimento, grande parte do nosso país tem subaproveitamento produtivo.

Ainda que os agricultores com acesso à internet em 2006 representassem 75 mil, ante a 1,4 milhões de indivíduos na última apuração do IBGE (2017), esse número era uma parcela bastante reduzida do total de 5 milhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apenas 23% das áreas rurais têm acesso a qualquer tipo de internet, sendo que o uso principal é a comunicação via Whataspp.

Áreas de importante expressividade para o agronegócio, como Campo Verde (MT) e Rio verde (GO), possuem taxas de conectividade abaixo de 50% – divididas entre as empresas e a própria população.

Com a implementação do 5G no Brasil acontecendo e com o incentivo governamental para investimentos estrangeiros, espera-se que essa realidade mude.

De acordo com estudo da Esalq-USP, é necessário instalar 15 mil torres e antenas para que, em cerca de quatro anos, 90% das áreas de produção tenham banda larga. Tal atitude elevaria em R$ 100 bilhões ao ano o faturamento agropecuário, ou até mais, se aliado à IA e à inovação.

Investir no acesso de qualidade à internet, combinado por exemplo com redes LPWAN (comunicação sem fio com menor potência que as tradicionais, mas com mais alcance) e tecnologia deve ser o foco para consolidar o Brasil como maior potência não só na exportação de soja, mas também de outros insumos.

Tecnologia no agronegócio: exemplos de aplicações

A gestão de agronegócio pode se beneficiar de inúmeras formas com a implementação da digitalização.

O uso de IoT já acontece em alguns vinhedos inteligentes, que apuram dados ligados à temperatura e mudanças climáticas e os relacionam com a qualidade e variação da fertilidade do solo, bem como a análise da composição das folhas das videiras.

Essas informações são enviadas por nuvem e, através de ERP, analisadas para que as adaptações necessárias sejam feitas em prol da produção, que se torna cada vez melhor e confere mais valor agregado aos produtos.

Outro ponto bastante importante para o setor é a rastreabilidade, que garante que tanto o transporte, quanto os próprios insumos, estejam se deslocando de forma satisfatória.

Nesse sentido, a integração de drones para varredura de algumas áreas de monitoramento já está em ação, mostrando-se muito valiosa.

Do mesmo modo, tecnologias como as tags LoRa permitem localizar e aferir a saúde de um rebanho, por exemplo, uma vez que revela dados como posição e temperatura, permitindo alcançar animais feridos ou com outro tipo de problema e também mensurando mais rapidamente possíveis prejuízos.

O controle de desperdícios e da operação como um todo gera grande redução de custos.

Identificar doenças no gado ou pestes nas plantações e tomar medidas imediatas para corrigir, bem como entender o comportamento e evitar contaminações futuras, ajuda e muito a restringir os danos.

Monitorar o aproveitamento do maquinário e da mão de obra, além do desempenho de insumos e fertilizantes em diferentes situações e solos também são alguns exemplos das vantagens.

Até mesmo ter uma ferramenta integrada que controle a variação da cotação de moedas (principalmente dólar) é importante, pois indicam os melhores momentos de investir em insumos e também de negociar o que foi produzido.

Apenas com esses casos que citamos, já é capaz mensurar o grande aumento de produtividade e lucro em escala que a tecnologia, aliada a um bom sistema de gestão empresarial, podem acarretar à agropecuária.

Agora só falta escolher o melhor ERP do mercado, que irá conciliar todas essas informações e prover insights valiosos.

O ERP ideal para empresas do agronegócio

A inteligência artificial é algo incrível e traz muitas possibilidades. Porém, sem uma plataforma que conecte, organize e simplifique todos os milhares de dados (das inúmeras frentes do agronegócio), a companhia não tem como aproveitar todo o potencial da informação.

É necessário visualizar o todo e entender o efeito em cadeia de cada tomada de decisão ou melhor aproveitamento pode ter nos rendimentos operacionais.

O objetivo do ERP na gestão do agronegócio é aumentar a eficiência, minimizando falhas e reduzindo custos.

Ao escolher a Cast group , por exemplo, você conta com todo o conhecimento e experiência de uma empresa com mais de 30 anos no mercado. Já atendemos a clientes com enorme expressividade no setor, mostrando como o ERP para o agronegócio pode transformar todas as operações.

Sua companhia conseguirá visualizar o andamento de todas as operações no campo, bem como a distribuição, ganhos e ajustes necessários para o desenvolvimento e crescimento sustentável.

Ao integrar as ferramentas, é possível mensurar com muito mais clareza a capacidade produtiva por meio de relatórios completos, mas intuitivos.

Para pequenas e médias empresas do ramo, indicamos o SAP Business One, que pode ser  personalizado para as necessidades de quem atua no campo e atende de forma simples, fácil e acessível quem precisa de mais controle e flexibilidade nas demandas do dia a dia.

Já através do SAP S/4Hana, conseguimos trazer ainda mais funcionalidades para nutrir as maiores companhias brasileiras de informação, produtividade e prestatividade, dando suporte inclusive à expansão global.

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