O planejamento agrícola é de suma importância para a subsistência e boa gestão de um empreendimento rural. É ele quem vai garantir que os recursos sejam bem aproveitados, gerando produtividade e preparando melhor o negócio para imprevistos que possam ocorrer.
No entanto, falta clareza para a maior parte dos agricultores, que na maioria das vezes não seguem um plano consistente e tomam suas decisões segundo direcionamentos intuitivos, ou empíricos, ao invés de aplicá-las de forma embasada em dados ou elaborada tecnicamente.
É preciso observar alguns pontos que são importantes para a melhor condução das tarefas e que proporcionam ajustes coerentes quando preciso, gerando mais lucratividade e aproveitamento dos recursos.
Primeiramente, é necessário entender como essa atitude, aparentemente simples, pode ser um divisor de águas para os negócios agrícolas. Afinal, ele serve para organizar e guiar as estratégias que envolvem desde a produção, até a distribuição da mercadoria.
Entenda quais são as etapas básicas que um plano deve ter e como ele pode auxiliar na sustentabilidade e crescimento da área rural como um todo.
O setor de agropecuária é regulado sobretudo pelo mercado, ou seja: de acordo com a lei da oferta e procura. E são diversos os fatores que influenciam a queda ou a alta dos preços, como clima, política, inflação ou a própria concorrência entre os produtores, por exemplo.
Atentar-se às variações que acontecem na sociedade, sobretudo na própria área de atuação, evita surpresas desagradáveis e confere certa previsibilidade.
Dessa forma, os prejuízos são minimizados e os obstáculos podem ser contornados com mais facilidade.
Para ir atrás dessas informações, conte com portais de notícia em geral e também os específicos ao seu segmento, em revistas voltadas ao agronegócio, em blogs de gestão empresarial ou em sites de institutos confiáveis, como é o caso do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicadam, da Esalq / USP).
Ao criar o hábito de estudar todas as frentes possíveis, você entenderá cada vez mais sobre as especificidades do seu ramo e poderá tomar decisões com base em tendências ou fatos e não apenas na intuição.
Na mesma linha de pensamento, é obrigatório entender todos os dados que envolvem o andamento das atividades internas. Ou seja: o que for crucial para tornar a colheita viável, sua subsistência e também a parte final, de escoamento dos produtos.
Para tanto, os pilares do planejamento agrícola devem ser:
Logo, para uma fração de mercado tão volátil quanto a de cultivo, que engloba muitos detalhes diferentes e que se comunicam, é imprescindível que tudo esteja detalhado e registrado.
Isso porque, provavelmente, em algum momento, as informações deverão ser revisitadas, entendendo qual era o cenário no momento em que tudo foi planejado e os possíveis ajustes a serem feitos.
Outro ponto que pode ser crítico é o do setor financeiro. Para que toda e qualquer empresa prospere, é primordial que haja estabilidade entre o que é gasto e o que houve de lucro.
É bom ressaltar que existe uma diferença entre o orçamento planejado e o realizado, sendo que o primeiro cruza as informações mercadológicas e do próprio negócio, enquanto o segundo capta as informações reais da produção, analisando o grau de sucesso real que os esforços geraram.
Registrar absolutamente todas as despesas e investimentos fará com que, ao final da cadeia, você possa traçar um paralelo entre o quão efetivo foi o trabalho, fazendo ajustes que podem envolver inovação, redução de custos ou controle de gastos.
Mas de nada adianta se planejar para ter mais efetividade, se os resultados não são aferidos e não se aprende com eles. Tão importante quanto estruturar toda a estratégia e andamento da área rural, é monitorar para que os resultados sejam cada vez melhores e em todos os sentidos.
O controle deve ser feito diariamente, observando cada acerto ou falha, aprendendo com eles e potencializando os investimentos no que realmente traz crescimento.
Com isso em mente, as técnicas passam a ficar gradativamente mais assertivas e rentáveis e a evolução passa a ser natural e constante.
Porém, você deve se perguntar: como controlar a infinidade de informações que são geradas no dia a dia, em todos os momentos da operação e as tornar úteis e compreensíveis?
Bem, atualmente, nós vivemos a fase da Agricultura 4.0, migrando para 5.0. Isso significa dizer que os processos estão muito mais automatizados e que a tecnologia já faz (ou deve fazer) parte da rotina.
Para acompanhar a rapidez que transformará o campo, não basta mais trabalhar com os dados em planilhas ou em anotações, pois esses recursos não permitem controlar as alterações no momento em que acontecem ou a descentralização faz com que as referências se percam.
Sendo assim, contar com um sistema de gestão empresarial que agrupa todas as ações e faz com que se conectem, criando relações inteligentes e que ajudam não só a monitorar, como geram relatórios que suportam as melhores tomadas de decisões, é algo inevitável para quem deseja manter-se competitivo no meio.
É por meio dele, com apoio de outras ferramentas tecnológicas voltadas para agricultura de precisão, por exemplo, que a administração passa a ser muito mais focada em eficiência e resultados e existe viabilidade para realização de um planejamento agrícola completo e de sucesso.
A Cast Group, empresa com mais de 30 anos de experiência no mercado de inovação e gestão, conta com soluções voltadas especificamente ao agronegócio, para empresas de todos os portes.
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