Proprietários de pequenas e médias empresas (PME´s) estão cada vez mais tendo a percepção que investir em tecnologia não é algo destinado a somente grandes corporações. Afinal, é uma forma ágil e prática de agilizar o crescimento de seu negócio e otimizar funções.
De acordo com um levantamento realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) junto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), e divulgado pela revista Exame, 66% das PME´s estão entre os níveis 1 e 2 de maturidade digital, entre essas sendo 18% analógicas (nível 1), 48% emergentes (nível 2), 30% intermediárias no segmento (nível 3) e 3% líderes digitais (nível 4). Esses dados já demonstram a importância de implementar sistemas adequados e que comportem as funções necessárias para administração dos setores de cada empresa, de forma a se manter competitivo no mercado.
A pesquisa também mostra que o principal foco entre essas empresas que já possuem alguma maturidade digital é inovar mais rápido e colaborativamente. Desta forma, podemos entender que as PME´s estão mais abertas aos riscos para se adaptar às tendências das novas gerações, buscando mudanças em seus produtos e serviços e averiguando cada vez mais possibilidades de testar ideias diferentes.
Outro fator que auxiliou na assimilação da relevância em manter um desenvolvimento tecnológico ativo foi a pandemia de coronavírus, na qual muitas indústrias se viram obrigadas a adaptar recursos de forma online para clientes e colaboradores. Mesmo com o mundo aos poucos voltando “ao normal”, a dominação do digital permanece e soluções de forma remota são cada vez mais valorizadas.
Juntamente com os avanços digitais, vêm surgindo cada vez mais ferramentas e softwares para auxiliar empresários que buscam alavancar seus negócios. Separamos alguns recursos e tendências abaixo:
Uma matéria divulgada pela revista Forbes, baseada em um estudo divulgado pela empresa internacional de tecnologia Microsoft, destaca que mudanças vêm sendo adotadas nesse cenário pós-pandemia, com alguns hábitos prevalecendo nas empresas. O primeiro é a adesão às videoconferências. É perceptível que se economiza muito mais tempo sem a necessidade de deslocamento. Ferramentas de armazenamento em nuvem e trabalho remoto vem logo atrás entre os entrevistados.
Mas, uma mudança perceptível e significativa, ocorre na adesão ao marketing digital como principal modo de divulgação entre as PME´s, substituindo propagandas tradicionais. A ressignificação das estratégias de venda, voltada ao público online, interfere ainda na remodelação do produto ou serviço oferecido. Para donos de pequenos negócios, esse é ainda um modo muito mais econômico de divulgação, uma vez que pode ser realizado diretamente nas mídias da empresa e alcança um público muito mais abrangente. A influência é tão forte que 92% dos entrevistados alegaram querer permanecer investindo em estratégias de marketing digital mesmo após a pandemia.
Os benefícios citados no artigo são nítidos, e as pequenas e médias empresas têm muito a ganhar aderindo a essas ferramentas tecnológicas. Maior integração e colaboração, fluxos mais precisos de informação, gerenciamento mais ágil e eficaz de processos e controle financeiro preciso e assertivo são algumas das vantagens que permitem ampla visão sobre o que ocorre dentro do ambiente de cada gestão.
Outra questão importante a ser pontuada é o aumento do desenvolvimento nessas empresas, destinando investimentos corretos para cada segmento e possibilitando expansão do alcance de cada negócio, com base em estratégias e gestão adequadas. Afinal, é possível alcançar mais agilidade nas tarefas, maior produtividade, economia e acessibilidade e maior controle sobre tudo o que ocorre na empresa.
Investir nessas ferramentas também para o setor de recursos humanos tem se tornado cada vez mais essencial, averiguando o perfil de cada colaborador ou candidato, podendo elaborar treinamentos e avaliar seu desempenho em cada tarefa destinada, que varia de acordo com as observações.