A Inteligência de Decisão é um dos novos conceitos que permeia o meio corporativo e, apesar da aparente complexidade, é de grande valia quando gestores precisam resolver assuntos de maneira acelerada. O objetivo é fazer com que os dados sejam apresentados da forma mais clara o possível para que as deliberações sejam feitas com rapidez e eficiência.

Embora alguns especialistas acreditem que essa é a evolução do Business Intelligence e outros a categorizem como uma adaptação da Inteligência de Mercado, trata-se de muito mais do que isso.

Na verdade, ela diz respeito à mudança de comportamento, personalização e análise integrada.

O QUE É INTELIGÊNCIA DE DECISÃO?

Também conhecida como DI (Intelligence Decision), é uma metodologia extremamente recente, alimentada principalmente pela Inteligência Artificial, em conjunto com a Inteligência de Mercado.

Por meio de cálculos matemáticos, algoritmos e estatísticas, esse novo modo de olhar para as pessoas e os negócios traz características da IA (como Machine Learning) para identificar potencialidades e preferências do consumidor.

Ao mesmo tempo, pega da Inteligência de Mercado a coleta e o tratamento de uma imensidão de dados, buscando convertê-los em insights valiosos. No entanto, nesse caso, eles não se limitam ao departamento de Marketing, e sim são utilizados por toda a companhia.

Como se não bastasse a parte matemática da questão, outras variáveis são incorporadas para que a análise seja a melhor possível.

Quesitos mais humanos como Psicologia, Sociologia, Economia Comportamental também servem como parâmetro para a tomada de decisões. Afinal, estamos falando de pessoas – que têm vontades, conduta e realidades diferentes.

Parece complicado, e em um primeiro momento pode ser, mesmo. Porém, a ideia é que com o chamado “novo normal” as relações sejam transformadas e que as empresas deixem de ter um papel passivo, para atingir o consumidor de forma mais personalizada e contextualizada possível.

Entender que as relações se transformarão de lineares para cada vez mais colaborativas, é o que a sua empresa precisa para estabelecer um futuro próspero.

AS VANTAGENS DA INTELIGÊNCIA DE DECISÃO

De fato, essa nova forma dos gestores avaliarem e definirem o rumo que cada área irá tomar dentro da organização pode parecer um pouco intimidadora.

Todavia, se pensarmos que a todo momento estamos tomando pequenas ou grandes decisões que impactam o rumo de nossas vidas (até definitivamente), porque não levar o mesmo pensamento para as organizações?

Analogamente, deliberar sobre o que é certo ou errado, melhor ou pior com base em fatos e com clareza, faz com que o achismo seja trocado pela absoluta certeza.

Assim é com a Inteligência de Decisão: você pode acertar logo de primeira com base em dados precisos, sem gastar tempo e esforço desnecessários na sua operação.

É por isso que alguns especialistas defendem que essa é a evolução do Business Intelligence, uma vez que as referências deixam de ser complexas e pontuais para determinada área e se tornam acessíveis a todos.

Isso faz com que o processo seja muito mais consistente, pois é comum que atitudes sejam tomadas com base em perspectivas e experiências pessoais – o que nem sempre traz o resultado esperado. Diante de tantas perspectivas e possibilidades, a decisão pode se tornar confusa ou complexa, ao passo que, ao aplicar corretamente a DI, ela passa a ser embasada e unificada.

Desse modo, pense além do ganho óbvio de recursos materiais para a sua empresa. Quão estimulante seria para a sua equipe observar que estão atingindo suas metas com louvor e agindo estrategicamente em prol do negócio?

Ainda que exija um certo nível de investimento e adaptação, a DI traz inúmeros benefícios e favorece o crescimento.

Exemplos de DI aplicados

O exemplo mais claro da aplicação da Inteligência de Decisão nos dias atuais é o sistema de recomendações. Os serviços de streaming de músicas, filmes e séries incorporam mecanismos de IA à sua programação, que passa a entender de modo progressivamente mais claro quais são as preferências dos seus usuários.

Então, entregam resultados com base em dados, experiências anteriores e interações que sejam assertivos e captem a atenção dos espectadores. Com isso, o uso dos serviços se torna cada vez mais intenso e o abandono de assinaturas é reduzido drasticamente.

Na mesma linha, as instituições financeiras têm aplicado sistemas parecidos para automatizar a cessão de crédito aos clientes. Baseados em aspectos como score e movimentações bancárias, conseguem definir previsibilidade, calcular a melhor taxa de juros segundo os riscos e evitar que decisões delicadas sejam tomadas por meio de seus atendentes.

Estes são só dois exemplos dentre a infinidade de ações que a DI consegue implementar coletando e observando informações com maior precisão e clareza.

São aspectos aproveitados por empresas visionárias, que encontram oportunidades ao entregar a melhor experiência de usuário, resolvendo conflitos e prevendo necessidades.

Em busca do futuro

Segundo o RealBI (citado pelo site CIO), mesmo em meio ao cenário de pandemia, as empresas solicitaram 41% mais uso de dados e analytics para suas tomadas de decisão. Além disso, 16% destas pretendem incorporar o Machine Learning em um futuro próximo.

Paralelamente a isso, uma pesquisa da 451 Research demonstrou que 95% das empresas consideram IA importante para lidar com a transformação digital.

Por fim, de acordo com a consultoria Gartner, a expectativa é que até 2023 pelo menos 30% das grandes companhias adotem a Inteligência de Decisão para tornar o trabalho mais coerente e efetivo.

O que resta agora às empresas é, de fato, correr atrás da inovação e alcançar o público que se torna cada vez mais criterioso e exigente.

Portanto, se você não tem um bom sistema de gestão empresarial, que possa se integrar às soluções fundamentais à sua organização, é bom rever sua estratégia. O futuro é digital, integrado e baseado em dados.

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