O investimento em inovação na indústria definitivamente tem rendido bons frutos. Os executivos que apostaram na tecnologia para modernizar seus negócios viram seu capital retornar de forma definitiva e galgaram ainda mais competitividade.
O aperfeiçoamento sempre faz sucesso no mercado: seja impulsionar o aumento da qualidade de entrega entre players do mesmo segmento ou por considerar a preferência dos consumidores, construindo relevância.
Devemos lembrar que, em meio a tantas ofertas, as companhias inovadoras se destacam no mercado e chamam mais a atenção do público. Por sua vez, este começa a responder em um processo que começa na pura curiosidade, mas que pode se estender, transformando-se em confiança e fidelização.
De acordo com a abordagem trabalhada, (ou seja, foco no cliente, qualidade das entregas ou diferenciação dos produtos), o que é positivamente diferente salta aos olhos e quebra barreiras.
A partir de informações do IBGE, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) constatou que empresas que investem em itens antes inexistentes no mercado podem precificar até 30% a mais que seus concorrentes, pois os clientes estariam realmente dispostos a pagar a diferença.
É por isso que os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) crescem em importância nas grandes manufaturas brasileiras, que começam a entender o quanto o avanço tecnológico pode ser muito mais uma questão de lucratividade do que investimento.
A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA
Embora a indústria 4.0 ainda esteja caminhando à passos lentos no Brasil devido à desinformação, já é possível notar uma mudança de mentalidade entre os donos de fábricas.
Sobretudo, pelas novas formas de consumo que a maior crise sanitária que já enfrentamos criou e os impactos que as mudanças repentinas trouxeram.
Cabe citar, por exemplo, que com as medidas de cautela adotadas pelo governo devido à disseminação do vírus e o cuidado com o distanciamento social, as indústrias que tinham parte da sua produção feita por robôs ou aprimoradas pela tecnologia conseguiram manter um bom nível de entrega. Mesmo com a redução de carga horária ou afastamento de seus funcionários.
Por outro lado, muitos setores sofreram com a falta de matéria prima ou tiveram o custo de produção muito elevado por conta de sistemas analógicos. Com isso, toda a cadeia de produção perdeu, influenciando diretamente na economia.
Inclusive, já citamos anteriormente dados da consultoria McKinsey que revelam que a inovação industrial tende a reduzir os custos de manutenção de equipamentos em cerca de 40%, além de tornar o trabalho entre 10% e 25% mais produtivo.
Inovação na indústria brasileira e em outras partes do globo
Vislumbrar esse futuro (próximo) é a chave para alcançar uma maior fatia de market share em seu nicho.
A OCDE, por exemplo, conta com países que investem cerca de 2% do PIB em Pesquisa e Desenvolvimento. Já na Coréia do Sul, que abriga gigantes como a Samsung, por exemplo, esse investimento ultrapassa os 4%.
Não é à toa, então, que os países mais competitivos mundialmente estejam entre os que mais se preocupam e oferecem verba para o novo.
Por aqui, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que indústrias que utilizaram tecnologias como Big Data, impressão 3D, realidade aumentada e simulações digitais apresentaram lucro igual ou maior em 2020 – mesmo em um cenário de crise.
Ainda com dados da CNI, 83% dos empresários brasileiros entrevistados entendem que precisarão investir massivamente em inovação para sobreviver, principalmente no setor produtivo. Destes, 31% citam que o capital direcionado para essa finalidade será alto ou muito alto nos próximos cinco anos.
Dentre os que já investem, 55% reconhecem que o aperfeiçoamento aumentou exponencialmente a produtividade. Sobretudo no agronegócio, onde os empresários mencionam ganhos de cerca de 69% em relação a esse fator.
A Gerdau, por exemplo, entendeu a importância da cadeia de valor e incentiva e colabora para que micro e pequenas empresas fornecedoras se aprimorem na entrega de seus produtos e serviços. Obviamente, quanto maior o nível de qualidade dos prestadores, maior a relevância do produto final que a gigante entrega para o cenário brasileiro.
São visões inovadoras como essa que formam instituições líderes no mercado e com grande capacidade de exportação e expansão.
COMO INVESTIR EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA?
Primeiramente, é preciso identificar quais são os gargalos produtivos. Os executivos precisam observar os resultados e conversar com os colaboradores para entender o que pode e deve ser melhorado. As oportunidades podem estar em todos os lugares: em atualizar o maquinário, gerando menos custos ou atrasos, na automatização de processos, monitoramento eficiente, desenvolvimento de linhas diferenciadas, entre outras.
Cabe pesquisar o que outras empresas têm feito, buscar por cases de sucesso e conversar com engenheiros, profissionais da TI e mesmo quem lida com a operação no dia a dia. Entenda as dificuldades e trace um paralelo com as potencialidades para entender qual o tipo ideal de investimento.
Porém, algo é certo: se a sua indústria ainda conta com um sistema de gestão empresarial arcaico, é bem provável que você esteja subaproveitando os seus recursos.
Contar com um ERP que comporte todas as peculiaridades fabris e sua devida administração, contando com soluções que efetivamente podem transformar e evoluir a sua companhia é essencial.
Através do melhor sistema de gestão de mercado, os processos se tornam mais simples, integrados e ágeis. E nunca o contrário.
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