Investir em tecnologia é fundamental para o desenvolvimento da empresa. E, com a pandemia, tal afirmação ficou ainda mais evidente. Afinal, diante do período de instabilidade, os recursos tecnológicos foram os principais meios utilizados pelas companhias para contornar a situação.

Por sua vez, embora haja o entendimento da sua importância, cabe o seguinte questionamento:  a sua organização é adepta à prática da governança de TI?

Antes de tudo, o conceito em questão faz jus à metodologia, que tem o intuito de aprimorar o conhecimento e técnicas dos profissionais da área de tecnologia da informação — normalmente, os responsáveis pelo planejamento, controle e implantação desses recursos.

Vale enfatizar ainda que, a governança de TI prevê posicionar o setor como um elemento estratégico na geração de resultados, facilitando o processo de tomada de decisões, através de análises precisas e um amplo controle.

Desta forma, para as empresas poderem evoluir ainda mais em um cenário de alta competitividade, administrar a área de TI é a peça-chave nesse processo. Isso porque, a partir do momento em que o negócio firma o compromisso com o departamento, o mesmo passa a ter ganhos de transparência e inovação.

Mas, por que a sua empresa deve considerar investir na prática da governança de TI? É o que iremos abordar ao longo do texto. Confira os tópicos:

  • O que é governança de TI?
  • Investir na governança de TI é vantajoso?
  • Como aderir a prática da governança de TI?
  • Por que as empresas devem considerar investir na governança de TI?

Boa leitura.

O que é governança de TI?

Governança de TI nada mais é que um conjunto de práticas que ajudam a orientar os gestores na tomada de decisões estratégicas. Na prática, o conceito age na elaboração de ações da área de tecnologia de informação, atuando no planejamento a longo prazo da companhia.

O conceito pode ser considerado uma extensão da Governança Corporativa, uma vez que, as ações definidas regem toda a organização, desde o relacionamento entre gestores até as práticas de monitoramento.

A governança de TI tem como intuito garantir a segurança da informação, otimizar aplicação de recursos, gerenciar riscos, controlar processos, criar diretrizes e responsabilidades, mensurar o índice de desempenho, melhorar os processos internos e trazer maior transparência para os negócios.

Deste modo, a governança de TI se torna primordial para as companhias que, cada vez mais, lidam com a execução de processos de alto nível de complexidade e volume de trabalho.

Além disso, a prática é essencial para garantir a transformação digital na companhia, promovendo, assim, a valorização da sobrevivência, maturidade e concorrência — sendo estes os três pilares que asseguram a sobrevivência do negócio.

Por sua vez, é importante destacar a diferença entre a gestão e a governança de TI. Embora uma ação esteja interligada a outra, ainda assim, possui diferenciações em sua aplicação.

Enquanto a governança de TI atua com foco em definir ações estratégicas, a gestão de TI é voltada em colocar em prática os procedimentos definidos, a fim de manter o desempenho de toda a equipe.

Desta forma, ao compreender na prática a importância e o conceito da governança de TI, a empresa poderá administrar, de maneira mais assertiva, os desafios do atual cenário de transformação digital em que está inserida.

Investir na governança de TI é vantajoso?

Sim. Investir na governança de TI é vantajoso, partindo do princípio da gama de benefícios que são adquiridos na organização. Isso é, a metodologia adequa as práticas gerenciais da área, de forma robusta e eficiente.

Para além destes ganhos, a prática também contribui em outros pontos para a companhia. Confira os principais:

Redução de gastos

O papel da governança de TI é, justamente, identificar aquilo que pode ser automatizado visando reduzir custos. Com isso, a governança de TI torna-se eficiente, já que tem o foco de classificar as demandas de acordo com a sua prioridade e definir a melhor iniciativa para serem trabalhadas.

Assim, são gerados resultados promissores e satisfatórios, bem como o ganho de uma maior margem de tempo para dedicar em outras funções.

Segurança da informação

Uma das grandes preocupações das organizações é a garantia da segurança das informações. Neste aspecto, a governança de TI vai de encontro a tal propósito, por ter intrínsecos, em sua aplicação, estruturas e planejamentos tecnológicos que evitam o vazamento de dados e registros.

E, levando em conta o rigoroso controle do cumprimento das normas previstas na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), esse é mais um ponto que torna a prática ainda mais assertiva.

Melhor gerenciamento de riscos

Ao antecipar os riscos e problemas na área, a governança de TI garante que sejam tomadas decisões mais assertivas. Ou seja, a análise prévia acerca dos sistemas que serão utilizados pela empresa, entre outros fatores, torna-se fator determinante nessa jornada.

Ganho de produtividade

Todo o planejamento estratégico que tem como foco a área de TI traz ganhos positivos para a companhia. Isso é, ao colocar na prática os benefícios da transformação digital, ganha-se agilidade, uma vez que serão utilizadas as melhores ferramentas e soluções para as atividades internas.

Inovação

A partir do momento em que a empresa coloca a tecnologia como um dos pilares centrais do negócio, abre-se espaço para a inovação. Ou seja, as ações passam a contar com o suporte da governança de TI, que garante maior efetividade e benefícios para a companhia como um todo.

Todos esses pontos contribuem para a corroboração da transformação digital — sendo esse um importante ponto na busca dos negócios de se manterem competitivos no mercado.

Cabe enfatizar que, a governança de TI não se trata apenas de aderir práticas e inovações tecnológicas, mas, de provocar verdadeiras mudanças na cultura organizacional.

Como aderir a prática da governança de TI?

Certamente, a governança de TI apresenta, em sua definição, a solução ideal para todos os negócios que buscam aderir as melhores práticas. Por sua vez, para que seja, de fato, efetiva na sua aplicação, seguir o passo a passo é essencial.

Confira quais são as etapas.

Defina os indicadores

Assim como as demais áreas, os KPIs (Key Performance Indicator) são determinantes na hora de aderir uma nova prática. Deste modo, tenha em mente a qual patamar pretende levar a sua equipe nos próximos meses, a partir da implantação da governança de TI.

Tenha definidos quais são os objetivos a serem alcançados e os resultados que precisarão ser gerados. Sendo que, ao ter isso em vista, torna-se ainda mais fácil mensurar os indicadores em toda a gestão da governança.

Treine a equipe

Nenhuma mudança ocorre de uma hora para outra, tendo em vista que a equipe é o centro de toda a operação, uma vez que, irão administrar todos os recursos e soluções aderidas pela companhia.

Dessa forma, é fundamental capacitar todo o time e incluí-los em cada etapa do processo. Isso, além de gerar mais confiança em cada membro, também demonstra a importância e o cuidado em agregar o que há de melhor em toda a companhia.

Apresente os feedbaks

A implementação da governança de TI ocorre em etapas. Isso implica que, cada passo deverá ser avaliado e, justamente, observar, com maior precisão, as movimentações, permitirá com que sejam identificados prováveis gargalos no processo.

Além de passar maior segurança para a equipe sanar dúvidas e dificuldades, aprimorando tais pontos de maneira assertiva — acarretando em resultados promissores.

Invista em tecnologias inovadoras

De nada adiantará compreender a importância da governança de TI sem que seja aderida uma ferramenta que contemple pontos fundamentais, como segurança, transparência e agilidade.

E, se tratando do mercado de tecnologia, cujo passa por constantes mudanças, se manter atualizado é uma necessidade. Assim, é primordial fazer, antes de tudo, um estudo aprofundado acerca das opções e soluções disponíveis, a fim de obter o melhor ganho.

Contudo, cada etapa não opera sozinha, sendo necessária a sua condução levando em conta os artifícios essenciais que garantam a plena execução da governança de TI.

Por que as empresas devem considerar investir na governança de TI?

A tecnologia, cada vez mais, tem conquistado o seu espaço. Esse movimento evidencia a importância de as companhias buscarem se atualizar e adequarem os seus métodos de gestão levando em conta o atual cenário.

Nesse aspecto, a governança de TI corrobora essa ideia, já que a sua execução ajuda na adoção de melhores práticas para área. Afinal, os diversos ganhos em termos de gestão, eficiência e produtividade fazem parte da intensa busca dos gestores em aprimorar tais pontos em suas companhias.

Assim, se a organização ainda não faz uso de um sistema voltado para a área de tecnologia ou, até mesmo, não sabe como investir, pode-se dizer que, na corrida do mercado, ela está em desvantagem.

Obviamente, a governança de TI é algo que precisa ser implantado aos poucos, respeitando o tempo e o espaço de cada um ali envolvido. Em contrapartida, isso não é justificativa para que seja postergada a ação em prol da área.

Aliar as melhores práticas tecnológicas nas empresas é mais uma importante estratégia para se manter ativo frente à ampla concorrência e constantes modificações.

Outro ponto que faz a diferença para que a governança de TI traga resultados promissores é contar com uma equipe capacitada e preparada para conduzir todo o processo. E, nisso, a Cast Group pode ajudar!

Com 30 anos de mercado, a Cast Group é uma empresa brasileira voltada para o desenvolvimento de tecnologia e automação, atuando com consultorias e soluções de TI a TA e outsourcing de desenvolvimento, aplicações e infraestrutura, sendo uma das principais parceiras da empresa alemã SAP — uma referência mundial do tema.

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Conclusão

A governança de TI é um importante método que garante a condução de melhores práticas e ações em prol da área de tecnologia da empresa. Entretanto, seu sucesso dependerá de um conjunto de passos que assegurem a sua efetividade.

Ou seja, incluir a equipe em cada etapa e fazer jus ao propósito de aderir o que há de melhor no mercado, certamente, farão a diferença em todo o processo. Afinal, estar a par do que há de mais inovador deixou de ser opcional, na medida em que vemos, em larga escala, inúmeras possibilidades de atuação.

Assim, para as companhias que almejam estar ativas em um segmento amplamente competitivo, começar pela governança de TI é a peça-chave.

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