Talento e potencial são duas qualidades que nenhuma empresa pode desperdiçar. Por isso, um dos segredos para reter bons colaboradores é dar a eles uma perspectiva de crescimento dentro do negócio. Aplicar um plano de desenvolvimento individual (PDI) é uma das formas de investir no capital humano e apresentar alternativas que aumentam o engajamento do profissional com a organização.

Quer saber mais sobre o PDI e sua aplicação na empresa? Continue a leitura! Vamos explicar como ele contribui para melhorar os resultados do grupo a curto prazo e de que forma ajuda na retenção de talentos. Confira!

O QUE É O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL?

Trata-se de uma ferramenta utilizada para mapear os pontos fortes e fracos dos colaboradores e traçar um plano para transformá-los em profissionais de alta performance. O PDI deve fazer um levantamento dos conhecimentos, comportamentos e habilidades de cada pessoa da equipe e criar estratégias para aperfeiçoá-los.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DE APLICAR UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL?

O PDI propõe o desenvolvimento individual e coletivo da equipe, desenhando trajetórias de crescimento customizadas. Ele aponta quais são os conhecimentos que a pessoa deve adquirir, bem como as competências que precisa desenvolver para se tornar um colaborador de alta performance.

Como resultado, o indivíduo se torna mais apto de lidar com os desafios diários e obter sucesso. Como parte de uma equipe, ele será capaz de complementar as habilidades e competências dos outros membros do grupo, contribuindo para que obtenham resultados extraordinários.

Além disso, aplicar um plano de desenvolvimento individual reduz o turnover. Os colaboradores se sentem valorizados quando a empresa busca resultados não por meio da pressão, mas incentivando seu crescimento e até mesmo disponibilizando recursos e ferramentas para ajudá-lo nesse processo.

COMO APLICAR UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL?

Alguns profissionais criam um PDI por conta própria e se empenham em cumpri-lo ao longo da carreira. Quando essa iniciativa parte da empresa, o planejamento pode ser concretizado com mais facilidade, visto que existem oportunidades e metas muito claras a cumprir.

A seguir, vamos detalhar os passos para aplicar um plano de desenvolvimento individual. Acompanhe!

1. Defina os objetivos

O primeiro passo é definir onde o profissional deseja chegar em sua carreira. Analise o desempenho do colaborador junto com ele, identificando suas áreas de maior aptidão e funções nas quais tem uma performance melhor. É importante fazer o possível para conciliar as expectativas da pessoa com os objetivos estratégicos da organização.

Nessa etapa, é válido utilizar ferramentas de autoconhecimento. Uma pessoa pode ter metas e aspirações que foram assimiladas devido à busca por status ou por pressão social e familiar, mas que não são exatamente compatíveis com seu perfil comportamental e aptidões.

Ajudar o indivíduo a se conhecer melhor não só fará com que a definição de rumo para sua carreira proporcione melhor resultado para a empresa, mas principalmente favorecerá um nível mais alto de satisfação e realização pessoal a médio e longo prazo.

2. Faça um diagnóstico

Nesta etapa, o colaborador e a empresa precisam responder à pergunta: “o que falta para alcançar o objetivo proposto”? Para isso, é fundamental compreender quais são as competências que o profissional já possui e as que ainda precisa desenvolver.

Portanto, a etapa de diagnóstico é a elaboração de um verdadeiro mapa de competências. Essa ferramenta deve conter não só os pontos positivos, mas principalmente as características que precisam ser desenvolvidas para melhorar a performance do profissional. Isso exigirá esforço, mas é essencial para torná-lo apto para os próximos desafios.

3. Estabeleça prioridades

A lista de etapas estabelecidas no diagnóstico pode ser extensa, especialmente se o colaborador está no início da carreira. Por isso, ao aplicar um plano de desenvolvimento individual a área de RH deve ajudá-lo a identificar as ações que serão priorizadas no planejamento.

Essa escolha é feita mediante 3 critérios:

  • urgência: necessidade que o colaborador ou a empresa têm a respeito daquela competência naquele momento, o que consiste em uma oportunidade;
  • impacto: qual é a relevância do desenvolvimento da competência para acelerar a conquista do objetivo;
  • desejo: trata-se da vontade do colaborador para obter aquele aprendizado.

Porém, observe: o desejo é um critério que não deve se sobrepor aos outros. Ele é utilizado como uma alternativa para o desempate, depois que os outros dois requisitos foram satisfeitos.

4. Trace um plano

Em conjunto, empresa e colaborador devem fazer um levantamento de ações para adquirir os conhecimentos e desenvolver as competências mapeadas na etapa anterior. Eles precisam fazer uma lista de formações (graduação, especializações, treinamentos, certificações e outros cursos), bem como competências que deve desenvolver.

Estabeleçam prazos para que o colaborador cumpra cada etapa definida. Embora seja importante ter uma certa flexibilidade em relação ao desenvolvimento do processo, o profissional precisa saber em quanto tempo a empresa espera que ele esteja pronto para desempenhar uma nova função.

Nessa etapa, a empresa também informa quais são os subsídios que ela oferece para que isso aconteça. Algumas organizações incluem auxílios financeiros para educação continuada em seu pacote de benefícios. Em outras, o incentivo é oferecido em forma de flexibilidade de horários durante o período do curso, por exemplo.

5. Avalie constantemente

Aplicar um plano de desenvolvimento individual envolve mais que a definição de objetivos. A empresa contribui para melhorar a performance do profissional quando ela promove avaliações de desempenho e feedbacks frequentes.

Atualmente, existem ferramentas tecnológicas que tornam essa gestão de desempenho muito mais simples. Elas coletam e cruzam dados, fazendo um mapeamento de performance preciso e capaz de apontar insights valiosos.

Além de monitorar o desenvolvimento do colaborador e verificar se ele está atingindo as metas propostas, essa ação ajuda a própria pessoa a orientar seu processo de crescimento. Com base nos resultados, o profissional consegue identificar as próximas medidas para melhorar sua performance.

Ao aplicar um plano de desenvolvimento individual na sua empresa, o gestor consegue ver benefícios já a curto prazo. Os colaboradores de sentem mais motivados e focados, o que melhora seus índices de produtividade.

Além disso, eles entendem que seu sucesso profissional depende de seu próprio empenho no cumprimento dos objetivos e assumem a responsabilidade sobre a carreira. A empresa passa a ser vista como uma organização transparente, que pratica a meritocracia.

E agora, entendeu qual é a importância de aplicar um plano de desenvolvimento individual na sua empresa? Quer saber mais sobre como é possível facilitar a avaliação de desempenho na era digital e usar esses dados para melhorar a performance do grupo? Continue no blog e confira nosso conteúdo sobre esse assunto!

Leave a Reply