transformação digital fiscal é uma grande preocupação dos empresários na atualidade. Para você ter uma ideia, uma recente pesquisa feita pela consultoria PwC, divulgada em uma reportagem da revista Exame, afirma que os impactos dos impostos estão entre as oito maiores preocupações dos executivos brasileiros em relação à covid-19.

Isso se justifica porque a pandemia do novo coronavírus fez com que a transformação digital acontecesse de forma muita rápida nas empresas. Negócios que eram totalmente ou na maior parte do tempo analógicos, tiveram que se tornar digitais da noite para o dia.

E, em meio a todo esse cenário de mudanças repentinas, como fica a área fiscal? Essa é a preocupação dos empresários, tendo em vista que o sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo.

ENTENDA O QUE É A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL FISCAL

A transformação digital fiscal pode ser definida como o uso de diferentes tecnologias para aperfeiçoar e agilizar os trabalhos dos setores fiscais e tributários das organizações. Ela é demasiadamente relevante para que os processos se tornem mais ágeis e eficientes.

A transformação digital fiscal se efetiva quando a empresa adota processos eficientes e com o uso da tecnologia em suas atividades. ERPs, como o SAP S/4HANA, são exemplos disso. O sistema é completo para a área fiscal, centralizando informações e agilizando processos da área.

IoT

VEJA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL FISCAL

Entre as tecnologias que podem ser implementadas para que ocorra a transformação digital fiscal estão: o Big Data, a inteligência artificial, o machine learning, a internet das coisas (IoT) e o cloud computing. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas:

Big Data

Big Data é o nome dado às estratégias que envolvem a coleta, tratamento e análise de dados para os mais diversos fins. Na área fiscal, esse recurso pode ser muito bem utilizado! Os órgãos públicos, por exemplo, têm nessa tecnologia um meio de evitar a sonegação.

Além disso, a Secretaria do Trabalho já está cruzando informações de naturezas diversas, por meio dos cadastros das empresas no e-Social. Eles conseguem identificar fraudes facilmente, por exemplo.

As empresas podem usar o Big Data para fazer auditorias, identificar falhas e evitar problemas com os órgãos fiscalizadores.

Inteligência artificial

A inteligência artificial, basicamente, se refere às tecnologias que permitem às máquinas realizarem ações de forma autônoma, evitando o trabalho burocrático e repetitivo para as forças humanas

No caso da transformação digital fiscal, tecnologias podem ser usadas para controlar a emissão e recepção de notas fiscais das empresas, por exemplo. Todo esse processo já pode ser feito de forma automatizada, evitando inclusive falhas por conta de erros de digitação.

Machine learning

O machine learning se refere à capacidade dos computadores de aprenderem algo sozinhos, por meio de estímulos como tentativa e erro. É o mesmo que acontece com nós, seres humanos, que aprendemos a fazer determinada atividade corretamente, depois de ter errado diversas vezes, por exemplo.

No caso da área fiscal, o recurso pode ser usado para fazer predições de modelos matemáticos e padrões, para que as máquinas sejam capazes de desenvolver cálculos complexos, como a incidência de impostos sobre um produto, fazer precificação etc.

Internet das coisas

A internet das coisas também reflete na transformação digital fiscal. A tendência é que cada vez mais objetos sejam conectados à internet, possibilitando que uma enorme quantidade de dados e indicadores sejam gerados.

Imagine, por exemplo, uma indústria que utiliza robôs para produzir peças. Com a internet das coisas é possível controlar quantos produtos cada uma dessas máquinas produziu por período, identificar erros e falhas, saber o quanto de matéria-prima foi utilizada etc.

Tudo isso reflete em situações em que a área fiscal tem impacto. É possível identificar, por exemplo, qual o valor de imposto é pago sobre os materiais utilizados na produção e na mão-de-obra, quantificar resultados financeiros etc. Assim, os gestores podem ter insights para otimizar os custos e aumentar os lucros da organização.

Cloud computing

Sem dúvida, uma das principais áreas da transformação digital fiscal é o cloud computing. Por meio desse recurso é possível administrar toda a parte financeira e tributária da empresa em qualquer local, sem ter que estar na sede da companhia para ter acesso a documentos, por exemplo.

Os gestores podem ter uma visão holística acerca de tudo o que se passa na empresa, por meio de soluções que têm essa característica, como é o caso do SAP S/4HANA.

SAIBA COMO IMPLEMENTAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL FISCAL NA EMPRESA

Para implementar a transformação digital fiscal na empresa, é necessário seguir alguns passos. O primeiro deles é repensar todos os processos internos da companhia, para que se possa observar quais deles podem ser aperfeiçoados com a tecnologia.

Em seguida, deve-se promover uma mudança na cultura organizacional, tendo em vista que os colaboradores precisam aprender a pensar de forma digital. Também é preciso promover treinamentos para que todos aprendam a lidar com as novas tecnologias.

Depois de implementadas as melhores ferramentas, é preciso monitorar o uso e sempre seguir aperfeiçoando os recursos. Deve-se ter em mente que a transformação digital não acaba, ela é um processo contínuo e que exige sempre um olhar atencioso.

A transformação digital fiscal pode revolucionar a sua empresa! Por isso, invista em novas tecnologias para se manter eficiente e ágil, podendo se destacar perante a concorrência.

Siga se informando sobre o tema e veja agora como a transformação digital pode garantir a perenidade da sua organização pós-coronavírus!

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