Os temas diversidade e inclusão estão se tornando imperativo. Movimentos sociais, dos conselhos de diretores, executivos, líderes e profissionais de RH já reconhecem, inclusive, a diversidade como vantagem competitiva.

Discriminação, assédio e culturas tóxicas no ambiente de trabalho impactam negativamente a marca, além de prejudicarem a atração e retenção de talentos ― tendo como consequência direta o desempenho financeiro do negócio.

Em um passado não tão distante, o preconceito, o assédio e a discriminação eram assumidos como falhas individuais. Apenas a área de Recursos Humanos era a responsável por cuidar destes temas.

Mas na atualidade, a diversidade e a inclusão se tornaram sistêmicas e institucionais, ou seja, responsabilidade de todos. E para a diversidade como vantagem competitiva, as empresas estão recorrendo à tecnologia. Saiba como!

QUAL É A AMPLITUDE DA PALAVRA DIVERSIDADE?

Embora o tema diversidade seja cada vez mais frequente nas organizações, ele ainda gera muitas dúvidas. Há desde quem não saiba o conceito de diversidade até quem não domine sua gestão.

A diversidade nas empresas

O conceito de diversidade nas empresas não é representado apenas pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Trata-se de algo mais amplo e que vem ganhando força desde a globalização iniciada na década de 1990.

O aumento na quantidade de relações entre os países e a diminuição das barreiras entre eles fez com que as grandes empresas sentissem a necessidade de contratar profissionais com conhecimentos distintos.

Durante muito tempo, as organizações buscavam o mesmo perfil de profissional, ou seja, capaz de executar as tarefas da mesma forma, buscando um desempenho linear. Na atualidade, elas já reconhecem que há potencial na diferença.

Essa mudança de pensamento foi fortalecida pela atuação de movimentos sociais, como os de igualdade de gênero e de raça.

A bagagem que cada um traz

A diversidade presente nas raças, idades, gêneros, regiões, crenças e culturas forma uma bagagem única para cada profissional. E a boa notícia é que esses conhecimentos podem ser aplicados na rotina de trabalho.

Observe que isso vai muito além do preenchimento de uma tabela de cotas, pois se trata de ter uma equipe com alta capacidade de interação com o diferente em prol de resultados positivos.

Quando os profissionais são diferentes, suas opiniões divergem sobre cada temática. O resultado é que a visão de mundo da empresa se torna mais ampla, tornando-a mais competitiva no mercado.

QUAIS OS TIPOS DE DIVERSIDADE NAS EMPRESAS?

Já que a diversidade é definida como um conjunto de pessoas com características, qualidades e habilidades diferentes, que fazem parte de grupos distintos, você pode encontrar profissionais que apresentam diferentes:

  • idades;
  • necessidades especiais;
  • etnias;
  • estados civis;
  • crenças;
  • gêneros;
  • religiões;
  • orientações;
  • culturas;
  • classes sociais.

Esse conjunto, quando é bem gerido, proporciona diferenciais competitivos para a empresa.

E A DIVERSIDADE COMO VANTAGEM COMPETITIVA?

O quadro de colaboradores que abrange a diversidade gera mais produtividade e resultados para a organização. Isso ocorre porque, em um ambiente diverso, há mais empatia entre as pessoas.

A diversidade como vantagem competitiva favorece estímulo e motivação entre os profissionais, já que prevalece o respeito e a contribuição mútua.

Como resultado, há menos conflitos internos. A diversidade constrói, de forma gradativa, uma cultura voltada para o respeito ― algo que passa a fazer parte dos valores e da cultura organizacional.

É perceptível a melhoria na convivência entre os colaboradores, proporcionando à rotina mais pacificidade. Isso favorece um clima organizacional positivo, tranquilo e voltado para resultados.

Outro impacto que destacamos é a redução no índice de rotatividade, pois o clima organizacional positivo contribui para o crescimento pessoal e profissional de todos ― gerando menos desligamentos e, consequentemente, custos para a empresa.

Vale citar que o alto índice de rotatividade é um dos maiores vilões da boa gestão financeira, pois envolve novos processos seletivos e treinamentos.

A diversidade como vantagem competitiva ainda promove mais criatividade nas equipes, já que o ambiente saudável e diverso é mais fértil para soluções verdadeiramente inovadoras.

É desse modo que a diversidade como vantagem competitiva alcança outro ponto importante: o fortalecimento da marca empregadora. Tanto quem está dentro quanto fora passa a valorizar a organização por suas atitudes e equidade no tratamento referente às diferenças.

COMO A TECNOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA A DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES?

O aumento da conscientização em relação à diversidade como vantagem competitiva impulsionou a inovação tecnológica no sentido de ajudar a colocar essa consciência em prática.

Soluções tecnológicas como a análise de sentimentos, a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquina, além do reconhecimento de padrões, cria consistência e escalabilidade com mais facilidade.

No entanto, a tecnologia pode, se não for programada do jeito correto, seguir parâmetros tendenciosos em tarefas como o reconhecimento biométrico facial ou o aprendizado de reações racistas e sexistas.

Quando é bem utilizada, contribui com a formação de um ambiente inclusivo e com alto nível de diversidade.

O Fórum Econômico Mundial lançou recentemente o Kit de Ferramentas de Diversidade e Inclusão 4.0, material que propõe práticas sobre o uso da tecnologia em prol da diversidade nas organizações.

Ele ressalta os pontos positivos da retenção de equipes cujos membros sejam heterogêneos, pois enxerga a diversidade como vantagem competitiva.

Esse material mostra as vantagens que as empresas que apostam na diversidade têm em relação às demais. Veja alguns exemplos:

  • rentabilidade com chance de lucratividade entre 25% a 36%;
  • taxa de inovação até 20% maior;
  • receita de inovação 19% maior;
  • capacidade de tomar decisões até 30% maior, detectando e reduzindo riscos com bastante precisão.

O ponto-chave da questão é que a criação de uma cultura de diversidade e inclusão requer, obrigatoriamente, o investimento na formação de líderes e gestores. São eles que contratam e conduzem equipes!

Como são profissionais servem que de exemplo para os demais, devem estar alinhados aos propósitos e valores da organização, ou seja, entendendo que os ganhos aparecem quando há um ambiente inclusivo e heterogêneo.

Mas a formação de líderes e gestores não ocorre da noite para o dia.

O software SAP SuccessFactors, por exemplo, conta com o Speed Mentoring, um programa de mentoria no qual os líderes conseguem compartilhar suas experiências, receber apoio e se desenvolverem profissionalmente.

Speed Mentoring quebrou a barreira geográfica imposta pela distância entre as sedes de várias empresas, possibilitando total interação.

Esse tipo de solução segue o mesmo objetivo do Kit de Ferramentas de Diversidade e Inclusão 4.0 do Fórum Econômico Mundial, que propõe encontrar talentos cada vez mais diversos.

Além disso, monitora comportamentos que são nocivos para a diversidade dentro das empresas. Também aplica treinamentos que ajudam a eliminar atitudes discriminatórias.

A diversidade como vantagem competitiva não se trata apenas de encontrar diferentes profissionais, mas estimular a cultura da inclusão no negócio e fazer com que todos se sintam verdadeiramente acolhidos.

Se a sua empresa deseja ter a diversidade como vantagem competitiva, ela deve a multiplicar experiências, visões e opiniões, pois são elas que enriquecem os processos e promovem inovações, obtendo resultados cada vez mais surpreendentes.

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